Wikipedia

Resultados da pesquisa

Series e Animes

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

A Igreja



A Igreja e o novo mundo evangelizando seu “rebanho”

Trabalho apresentado ao Curso Superior de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Historia da America.

Orientador: Prof. Janaina Carla S. Vargas Hilario
Bocaiúva MG 2009

A colonização espanhola na América teve como parceira a igreja uma forte aliada que proporcionou todas as garantias para que o processo de colonização ocorresse sem grandes oposições, assim os espanhóis puderam colocar todas as suas forças na busca desenfreada por ouro passando por cima de tudo e de todos que se colocavam como empecilho e a igreja teve as suas novas almas para evangelizar em um território longe da Europa tão conturbado com as reformas protestantes.

A Igreja tinha um poder aqui na terra que se confundia com o próprio estado e para legitimar as novas descobertas a igreja lança um documento a “Bula Intercaetera, outorgada pelo papa Alexandre VI. A Bula, também chamada de Bula de Participação, sendo o primeiro documento “jurídico” relativo à conquista, atribuía total soberania, jurisdição e domínio à Coroa Espanhola sobre o Novo Mundo. Exigia-se, apenas, em contrapartida, que os reis difundissem a fé cristã entre os povos nativos.”
Com esse documento os reis espanhóis não encontrariam a principio nenhum empecilho ao seu processo e programa de colonização. Os colonizadores chegaram as novas terra ávidos por ouro ou qualquer minério precioso que pudesse lhe garantir uma riqueza farta e de preferência rápida de modo que os garantisse uma volta gloriosa para a Europa e para isso eles foram capaz de dizimar mais de 20 milhões de indígenas isso porque os indígenas contava com um certa proteção da coroa e da própria Igreja .
Para a Igreja os indígenas eram povos bárbaros e como tão tinha que ser convertidos a fé cristã para terem as suas almas salvas esse é um dos grandes motivos que a Igreja tinha para se opor a escravização dos nativos e contar com o apoio da coroa nesse ponto, todavia, a coroa que condenava o uso do trabalho escravo indígena autorizava o uso desse trabalho se ele fosse conseguido através de uma guerra justa, ou seja, o índio não poderia se opor a vontade do colonizador para extrair as riquezas da terra e se resistisse a força e fosse dominado seria escravizado e tratado como tal.
A Igreja queria evangelizar os nativos e assim ter mais fieis para o seu rebanho, todavia, ela via os nativos como bárbaros, seres selvagens sem o mínimo de humanidade muitas vezes comparada a seres bestiais como os demônios e para isso muitas vezes não se opôs ou não fez um forte oposição ao modo como os espanhóis conduziam o processo de colonização dizimando muitas vezes tribos interas de modo geralmente cruel e por pura diversão tribos inteiras. A primeira voz surgiu de modo claro e forte em oposição a esse modo de colonização foi Las Casas que não era contra a colonização, mas, sim o modo como o processo estava sendo conduzido, ele defendia digamos que os colonizadores tivesse um pouco de respeito a aos nativos e a sua cultura pois se para nos o modo como eles se apresentavam era estranho muitas vezes abomináveis para eles poderia se dizer o mesmo principalmente com a dizimação de varia tri bus em troca de nada.
Las Casas teve um forte opositor a suas teses humanistas que foi Sepúlveda que defendia a visão corrente de que os índios eram seres selvagens e como tal deveriam ser tratados não descartando a necessidade de que tinha que ser evangelizados para deixar bem clara as posições de ambos foi organizado um debate onde esses dois expuseram as suas teses, todavia, os juizes não se julgaram capazes de da um veredicto em favor de nenhum deles.
Os juizes se proferissem uma sentença em favor de Las Casas reconhecendo que o modo como o processo de colonização estava sendo conduzido de uma maneira errado, desumana eles se colocariam contra o império e tudo o que foi conquistado até aquele momento e poderia até dar margem para as outras nações questionar a legitimidade da Espanha em conduzir o processo de colonização da América e se proferissem uma sentença em favor de Sepúlveda eles estariam se colocando a favor das barbáries cometidas nas Américas e se posicionando contra tudo o que a igreja pregava o que poderia vir a ser usado contra a igreja mais tarde.
Para trabalha um tema tão polemico em sala de aula é necessário muita perspicácia para leva os alunos a perceberem de modo critico o qual grandiosa é a cultura indígena e principalmente não podemos desvalorizar nenhuma cultura enxergando-as de maneira etnocêntrica achando que a nossa é superior em relação a do outro.
Em sala de aula eu procuraria demonstrar como se deu o processo de colonização, como os espanhóis se comportaram e principalmente eu procuraria da um enfoque um pouquinho amais no modo como os europeus viam os indígenas e procuraria fazer um paralelo com o nosso tempo e indicaria uma pesquisa procurando saber como enxergamos os indígenas hoje o qual a cultura deles esta inserida na nossa e como é o nosso comportamento em relação ao mais pobres e como é o comportamento dos europeus hoje em dia em relação principalmente aos habitantes do terceiro mundo.
Um segundo trabalho que eu procuraria desenvolver com os meus alunos é saber o quanto temos dos indígenas seja como descendentes ou o quanto temos da cultura indígena.




Referência:
Revista Seqüência, n. 49, p. 53-70, dez. de 2004. DIREITO E BARBÁRIE NA CONQUISTA. DA AMÉRICA INDÍGENA. Lucas Borges de Carvalho.www.buscalegis.ufsc.br/revistas/index.php/sequencia/article/view/1261/1257

Nenhum comentário:

Postar um comentário