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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Educação base para um futuro mellhor



Prefeituras empobrecidas não constroem boas escolas, diz 

Cristovam


Ao defender a federalização
da educação de base, Cristovam
Buarque (PDT-DF) afirmou que
não há como construir boas
escolas quando as prefeituras
estão empobrecidas.
– Temos que federalizar por
meio da carreira nacional do
magistério e do programa federal
de qualidade escolar e
horário integral – sugeriu.
Segundo o senador, “isso
não é impossível, a despeito da
frequente discussão a respeito
da falta de recursos”. Cristovam
garante que recursos existem,
“o que pode ser provado pela
grande disposição dos governos
em construir estádios e providenciar
infraestrutura para megaeventos
como as Olimpíadas
e a Copa do Mundo”.
Ele observou que o governo
Lula tem projetado cenários
bastante favoráveis com base
em ideias como a do Programa
de Aceleração do Crescimento
(PAC) e a exploração do petróleo
na área do pré-sal, que demandariam
muito mais dinheiro
do que um projeto educacional
adequado às necessidades do
país.
Na opinião de Cristovam, o
Congresso tem a obrigação de
devolver à escola tudo o que
dela foi tomado nos últimos
anos, como os salários dignos,
o prestígio, o equipamento, o
prédio e a qualificação. O número
de 200 mil escolas no Brasil
seria “uma mentira”, já que só
30% desse total poderiam ser
realmente consideradas escolas
dotadas de todos os elementos
indispensáveis.
Defasagem
O senador fez uma avaliação
crítica do plano a que foi “relegada
a educação nos últimos
30 anos”: as escolas ficaram
defasadas de outros setores
da sociedade em razão de perdas
salariais e recursos para a
manutenção e atualização de
equipamentos.
Ele citou como exemplo os
computadores portáteis utilizados
pelos senadores e o
circuito interno de TV que serve
à Casa.
– Hoje, as crianças nascem
e crescem vendo uma coisa
chamada efeito especial e assistindo
aula num quadro-negro
com giz. Não é possível ter
uma sala de aula disciplinada
com quadro-negro e giz para
crianças acostumadas ao efeito
especial – frisou.
Do ponto de vista dos professores,
a combinação da queda
de prestígio e do aumento da
violência criou um quadro que
combina perda de autoridade e
elevação dos riscos para a vida
e a saúde. Segundo Cristovam,
cerca de 2 milhões de professores
acordam para ir dar aulas
sentindo que fazem parte de
uma profissão de alto risco. Esse
contingente equivale aos 67,6%
dos educadores que se perceberam
com menos autoridade nos
últimos anos.

FONTE JORNAL DO SENADO
Ano XV – Nº 3.031 – Brasília, terça-feira, 2 de junho de 2009
http://www.senado.gov.br/jornal/arquivos_jornal/arquivosPdf/090602.pdf

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